quarta-feira, 9 de maio de 2012



Boa tarde Pessoal!!!!

Hoje vamos falar sobre um tema que parece fácil, mas temos que tomar cuidado para que tenhamos uma ótima e agradável corrida, a mecânica da corrida. Atualmente sabemos que é muito importante tanto para o desempenho da mecânica, quanto para conforto e economia da mesma.
Para muito correr é só calçar o tênis e sair correndo, o que acaba não sendo verdade. Segundo Machado em 2009, o ato de correr exige uma série de técnicas e sair correndo exige pura e simplesmente a força de vontade do indivíduo. Alexandre F. Machado cita em seu Livro Corrida – bases científicas do treinamento, as fases da corrida por Durward, Baer, Rowe, em 2001 sendo, uma fase aérea, que não há contato com o solo e outra fase chamada de apoio ou suporte, que se inicia com o toque de um dos pés em contato com o solo, até a fase de propulsão que seria o término desse contato. Alexandre, 2001 descreve a mecânica da corrida em duas partes uma aérea e a outra terrestre.
1.      Fase aérea – também conhecida com vôo, que começa no momento em que deixamos de ter contato com o solo e termina no momento em que se toca o solo novamente.
2.      Fase terrestre – conhecida também como apoio ou suporte, que começa no momento em que o pé toca o solo. Esta está subdivida em duas fases, aterrissagem (propulsão) e decolagem (impacto).

Já o blog da Nike, segundo o ortopedista Cristiano Laurino explica também que podemos dividir o ciclo da corrida em duas fases: A primeira de apoio que representaria 45% da corrida. Caracterizada pela presença do pé no solo, que se subdividiria em duas: fase inicial, calcanhar no solo. Fase média, apoio no solo com o pé total e a propulsão que seria quando o primeiro dedo deixasse o solo.
Fase de balanço que representaria 55% da corrida e se caracterizada pela ausência de contato dos pés com o solo, fase aérea citada por Alexandre.
E aí para se definir o que seria um trote (jogging) ou uma corrida seria a duração de cada uma destas fases e na forma de apoio do pé no solo, pois Cristiano alega que “Durante um trote, a duração da fase de apoio é maior do que a fase de balanço, ou seja, o tempo de contato do pé no solo é mais prolongado. Na corrida de longa distância, a duração da fase de apoio pode ser igual à fase de balanço, enquanto que na corrida de velocidade, a fase de apoio tem duração menor do que a fase de balanço, além de diferenças importantes na forma de apoio do pé no solo”.
Como colocamos e orientamos, no post de ontem, com relação a sua pisada os movimentos de pronação e supinação são movimentos presentes em toda passada e constituem elementos fundamentais da biomecânica normal da corrida. “Tanto a pronação quanto a supinação são formados por uma combinação de três movimentos articulares do pé e tornozelo”. Esses movimentos são naturais na corrida; porém, podem ser excessivas ou prolongadas determinando, assim, o perfil do corredor. Explicado de uma forma leiga, o supinador pisa para fora, o pronador pisa para dentro, como falamos ontem pra vocês.
Na fase de apoio, essas forças (pronação e supinação) poderão gerar sobrecarga causando desconforto e dores tanto nos pés, quanto nas articulações subseqüentes como tornozelo, joelho e quadril. Daí a importância da escolha certa de um tênis e de uma postura correta para a corrida.

Abrazzo e ótimo dia à todos !!!

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