Boa tarde Pessoal!!!!
Hoje vamos falar sobre um tema que parece
fácil, mas temos que tomar cuidado para que tenhamos uma ótima e agradável
corrida, a mecânica da corrida. Atualmente sabemos que é muito importante tanto
para o desempenho da mecânica, quanto para conforto e economia da mesma.
Para muito correr é só calçar o tênis e sair
correndo, o que acaba não sendo verdade. Segundo Machado em 2009, o ato de
correr exige uma série de técnicas e sair correndo exige pura e simplesmente a
força de vontade do indivíduo. Alexandre F. Machado cita em seu Livro Corrida –
bases científicas do treinamento, as fases da corrida por Durward, Baer, Rowe,
em 2001 sendo, uma fase aérea, que não há contato com o solo e outra fase chamada
de apoio ou suporte, que se inicia com o toque de um dos pés em contato com o solo,
até a fase de propulsão que seria o término desse contato. Alexandre, 2001
descreve a mecânica da corrida em duas partes uma aérea e a outra terrestre.
1.
Fase aérea – também conhecida com vôo, que começa no
momento em que deixamos de ter contato com o solo e termina no momento em que
se toca o solo novamente.
2.
Fase terrestre – conhecida também como apoio ou suporte,
que começa no momento em que o pé toca o solo. Esta está subdivida em duas fases,
aterrissagem (propulsão) e decolagem (impacto).
Já o blog da Nike, segundo o ortopedista Cristiano
Laurino explica também que podemos dividir o ciclo da corrida em duas fases: A
primeira de apoio que representaria 45% da corrida. Caracterizada pela presença
do pé no solo, que se subdividiria em duas: fase inicial, calcanhar no solo. Fase
média, apoio no solo com o pé total e a propulsão que seria quando o primeiro
dedo deixasse o solo.
Fase de balanço que representaria 55% da
corrida e se caracterizada pela ausência de contato dos pés com o solo, fase aérea
citada por Alexandre.
E aí para se
definir o que seria um trote (jogging) ou uma corrida seria a duração de
cada uma destas fases e na forma de apoio do pé no solo, pois Cristiano alega
que “Durante um trote, a duração da fase
de apoio é maior do que a fase de balanço, ou seja, o tempo de contato do pé no
solo é mais prolongado. Na corrida de longa distância, a duração da fase de
apoio pode ser igual à fase de balanço, enquanto que na corrida de velocidade,
a fase de apoio tem duração menor do que a fase de balanço, além de diferenças
importantes na forma de apoio do pé no solo”.
Como colocamos e orientamos, no post de ontem,
com relação a sua pisada os movimentos de pronação e supinação são movimentos
presentes em toda passada e constituem elementos fundamentais da biomecânica
normal da corrida. “Tanto a pronação
quanto a supinação são formados por uma combinação de três movimentos
articulares do pé e tornozelo”. Esses movimentos são naturais na corrida;
porém, podem ser excessivas ou prolongadas determinando, assim, o perfil do
corredor. Explicado de uma forma leiga, o supinador pisa para fora, o pronador
pisa para dentro, como falamos ontem pra vocês.
Na fase de apoio, essas forças (pronação e
supinação) poderão gerar sobrecarga causando desconforto e dores tanto nos pés,
quanto nas articulações subseqüentes como tornozelo, joelho e quadril. Daí a importância
da escolha certa de um tênis e de uma postura correta para a corrida.
Abrazzo e ótimo dia à todos !!!
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