quarta-feira, 27 de junho de 2012

Corridas do Mês de Julho/12




Mais um mês se foi, e aí aproveitou alguma das corridas postadas? Não tem problema algum iniciando o mês de julho, renova-se também sua chance de sair do sofá ou somente de seu treino de esteira e cair na rua conosco amantes da corrida de rua... Começando o mês logo no dia 10, nós temos a 20 Corrida da ASBAC


Com 5km de prova, a corrida será realizada nas dependências do próprio clube. Segundo informações do site oficial da prova o percurso previsto mede apenas 1Km, sendo necessário cada participante completar 5 voltas para finalizar a corrida. Serão premiados com troféus os três primeiros colocados na classificação geral (masculino e feminino), e as medalhas de participação a todos os participantes que completarem a prova, seguindo o regulamento. Quanto ao kit, o mesmo será composto por camiseta, número de peito e chip. As inscrições custam R$ 20 para associados e R$ 30 para visitantes, maiores informações acesse o site www.corredorderua.com.br.  
Seguindo no mês temos o Circuito Athenas em sua 20 Etapa.


 Esta terá percursos de 4, 8 e 16 km’s dando seqüência a sua prova inciada antes. A prova será realizada no Eixo Monumental a partir das 8hs do dia 8 de julho de 2012. As inscrições podem ser feitas através do site da corrida (http://www.circuitoathenas.com.br ) e tem custos variados, devido a assinatura da revista favorecer a sua participação.  Mas variam entre R$ 69 e R$ 104. Os kits podem ser diferenciados desde a camiseta a camisa com manga longa, toalha de rosto e gym sack. Maiores informações no site da prova.

Em seguida, na noite de Brasília acontece a 220 Corrida do Fogo.  


Já tradicional, a corrida dos Bombeiros de Brasília é uma grande festa e será realizada no mesmo dia 08/07 a partir das 18hs, em frente ao Museu da república (Esplanada dos Ministérios). A corrida terá percursos de 5 e 10Km e as inscrições poderão ser feitas previamente através do site www.freecorner.com.br ou no quiosque dos Bombeiros no parque da cidade, corra para não ficar de fora de uma das mais tradicionais provas de rua de Brasília.
Dando seqüência as grandes corridas do mês de Julho têm no dia 15 o Circuito Capital Run – Sudoeste.

Como o próprio nome já diz a prova será realizada no Setor Sudoeste, com sua largada marcada para as 8hs no estacionamento do Terraço Shopping. A prova como de costume terá percursos de 5 e 10km e seu kit será composto com um n0 de peito, camiseta oficial da corrida, sacola e medalha. A entrega do chip será feita no local da corrida. As premiações serão para os três primeiros colocados gerais (masculino e feminino) e outras premiações por faixas etárias, ver site http://www.ativo.com. As inscrições custam R$55.

E pra finalizar o mês com chave de oura a elegante Circuito Eco Run fecha o mês trazendo pra você essa maravilha de corrida.

 A prova será realizada no dia 22 de julho com percursos de 5 e 10km, no parque da cidade, com um kit super especial  (boné, camiseta, bag e medalha). As inscrições estão com valores entre R$194 (KIT + INSCRIÇÃO + ASSINATURA) e como individual R$79,90, podendo ser realizadas através do site da corrida www.ecorun.com.br. Horário da largada as 8hs no estacionamento mais próximo da arena - antigo estacionamento da piscina de ondas

Ótimo mês para todos nós e vamos superar nossas marcas. "Alegria, bem estar e saúde caminham juntos." JB

terça-feira, 19 de junho de 2012

Testosterona e Hormônios de Crescimento


Fazer uso de Testosterona e hormônios de crescimento realmente ajuda na construção muscular??? Cientistas dizem que não.

Segundo estudo tanto o hormônio de crescimento e a testosterona relacionados ao exercício parecem não ter conseqüências e/ou impactos na construção muscular após a musculação, ao contrário do que muitos Culturistas acreditam.
Pesquisadores da Universidade Mc Master, no Canadá, informou que dois estudos independentes sobre o tema foram publicados recentemente no Journal of Applied Physiology e European Journal of Applied Fisiology. Os cientistas acrescentaram ainda que os fisiculturistas estão, provavelmente, perdendo tempo e dinheiro comprando e consumindo estes produtos.
Segundo o principal autor da pesquisa, Daniel West, estudante de pós-graduação no Departamento de Cinesiologia na McMaster, explica que em ambas as pesquisas muitas pessoas, incluindo especialistas, têm se convencido já há algum tempo que os hormônios anabólicos são vitais para a síntese protéica muscular, um processo que, eventualmente, aumenta o volume muscular.
West diz que "A mentalidade popular para os levantadores de peso é que os níveis mais elevados de hormônios após o exercício desempenham um papel fundamental na construção muscular. E não é simplesmente isso."
No primeiro estudo foram realizados exercícios de pernas. Foi observado que as respostas foram intensas tanto nos homens como nas mulheres. Mesmo detectando uma diferença grande de 45 vezes no aumento dos níveis de testosterona, todos conseguiram sintetizar rigorosamente a proteína muscular “nova”, na mesma proporção.

Wester insiste "Enquanto a testosterona é definitivamente anabólica e promovem o crescimento muscular, em doses elevadas, em homens e mulheres, como aqueles encontrados durante o uso abusado dos esteróides, os estudos mostraram que naturalmente os níveis de testosterona não influenciam a taxa de síntese de proteína muscular."
O segundo estudo avaliou as respostas hormonais pós o exercício e tiveram como base do estudo 56 participantes do sexo masculino, com idades entre 18 e 30 anos. Eles treinavam cinco dias por semana, num total de 12 semanas. Foram analisadas as suas reações hormonais após o exercício. O Ganho de massa muscular não foi tido como significante uma vez que a margem ficou em cerca de 5 kg. 


Entanto, os cientistas não encontraram nenhuma relação entre o crescimento muscular e seus níveis de testosterona e hormônio de crescimento pós exercício. Em outras palavras, o crescimento muscular ou o aumento da força não estavam ligados ao hormônio de crescimento ou os níveis de testosterona.
Os aumentos do crescimento muscular e de força não se associaram ao aumento dos níveis de hormônios de testosterona ou do crescimento muscular após o treinamento com pesos.
No entanto, eles encontraram uma ligação entre os níveis de cortisol e os ganhos de massa muscular. Isto foi surpreendente, porque o cortisol supostamente tem o efeito contrário - como deteriorizador dos tecidos e diminuidor da síntese protéica.
Segundo o Co-autor, do estudo, Professor Stuart Phillips "A idéia de que podemos ou devemos fundamentar todo um programa de treinamento, na tentativa de manipular os níveis de hormônio do crescimento e dos níveis de testosterona não é verdadeiro. Não há simplesmente nenhuma evidência que apóie este conceito."


Este estudo foi escrito por Christian Nordqvist .
Copyright: Medical News Today 

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Treinamento Endurance

O que é e para que serve os treinos de endurance?

O treinamento de endurance, nada mais é que treinar sua resistência física e desenvolver os sistemas de produção de energia para atender as demandas do exercício de longa duração. Os sistemas usados são o Trifosfato de adenosina (ATP), que é um composto químico que fornece energia para a contração muscular, contraindo os músculos para obter ATP a partir da glicose armazenada na corrente sanguínea e a quebra do glicogênio armazenado nos músculos. Exercido por longos períodos de tempo irão requerer a oxidação completa de hidratos de carbono ou ácidos graxos livres na mitocôndria.
Para entendermos melhor, temos alguns tipos de resistência que são denominados na literatura como: resistência aeróbia, resistência anaeróbia, resistência, velocidade e resistência de força. Uma base sólida de resistência aeróbia é fundamental para todos os tipos de exercício.

A Resistência aeróbia...
Durante o exercício aeróbio “com a presença de oxigênio”, o corpo está trabalhando em um nível onde as demandas de oxigênio e combustíveis podem ser encontrados pela ingestão do corpo. Os produtos residuais, que se formam são apenas o dióxido de carbono e a água que são removidos por transpiração e respiração.
A resistência aeróbia pode ser subdividida da seguinte forma:
  1. Aeróbios de curta duração - 3 a 8 minutos (láctico / aeróbio)
  2. Aeróbios de média duração - 8 minutos a 30 minutos (principalmente aeróbio)
  3. Aeróbios de longas distâncias – acima de 30 minutos (aeróbio)
A resistência aeróbia é desenvolvida usando uma condição contínua ou com intervalos de execução (Intervalado aeróbio).
Ø  Duração contínua é executada para melhorar o consumo máximo de oxigênio (VO2máx1 );
Ø  Intervalado para melhorar o coração como uma bomba muscular.

Limiar aeróbio...
O limiar aeróbio é ponto em que as vias de energias aeróbias começam a operar com  65% da freqüência cardíaca máxima (FCM). Isto é aproximadamente 40 batimentos menor do que o limiar anaeróbio.

Resistência anaeróbia...
Durante o trabalho “sem oxigênio”, denominado anaeróbio, envolve-se o máximo de esforço, o corpo está trabalhando tão duro que as demandas de oxigênio e combustível chegam a exceder a taxa de abastecimento e os músculos têm que contar com as reservas armazenadas de combustível. Os músculos, estando carente de oxigênio naquele momento, levam o corpo a um estado conhecido como débito de oxigênio e acidez láctica começando a acumular-se nos tecidos musculares. Este ponto é conhecido como limiar lático ou limiar anaeróbio ou início do acúmulo de lactato no sangue. A atividade não será retomada até que o ácido láctico seja removido e o débito de oxigênio reembolsado.
O corpo pode retomar a atividade limitada depois que uma pequena parte do débito de oxigênio seja reembolsada
Uma vez produzido o ácido lático, o termo correto para esta via energética é anaeróbio lático.
Quando falamos de sistema anaeróbio alático, seria quando o corpo está funcionando anaerobicamente “sem a presença de O2 ideal para a execução do exercício”, mas sem a produção de ácido láctico. Esta via depende do combustível armazenado no músculo que dura cerca de 4 segundos em esforço máximo.
A resistência anaeróbica pode ser subdividida como se segue abaixo:
  1. Resistência anaeróbica curta - menos de 25 segundos (principalmente alática);
  2. Resistência anaeróbia média – de 25 até 60 segundos (principalmente láctico);
  3. Resistência anaeróbia longa – de 60 até 120 segundos (láctico + aeróbio).
A resistência anaeróbia pode ser desenvolvida através de métodos de repetição de trabalho de alta intensidade com recuperação limitada.

Limiar anaeróbio...
O limiar anaeróbico, é o momento em que o ácido láctico começa a se acumular nos músculos, é algo entre 80% e 90% da sua freqüência cardíaca máxima e tem aproximadamente 40 batimentos a mais do que o limiar aeróbio. O seu limiar anaeróbico pode ser determinado com o teste de limiar anaeróbio.

Resistência de velocidade....
Resistência de velocidade é utilizada para desenvolver a coordenação da contração muscular. Métodos de repetição são usados ​​com um elevado número de conjuntos de baixo número de repetições por série e intensidade maior do que 85% com distâncias percorridas a partir de 60% a 120% da distância de corrida. Ensaios de competição e tempo podem ser utilizados no desenvolvimento de resistência de velocidade.

Resistência de força...
Resistência de força é usada para desenvolver a capacidade do atleta para manter a qualidade da força dos seus músculos contráteis. Todos os atletas precisam desenvolver um nível básico de resistência de força. Exemplos de atividades para desenvolver a resistência de força é o treinamento em circuito, a musculação, corridas em ladeira (descidas), o fartlek2, etc.

Treinamento para Endurance
Muitos eventos esportivos são ganhos ou perdidos na fase final da competição – muitos são ultrapassados na linha de chegada e é por isso que é tão importante que um atleta tenha resistência significativas para recorrer.
No Treinamento de endurance, você vai encontrar sugestões a nível mundial e técnicas para maximizar os seus níveis de resistência e assegurar que você possa obter um impulso extra durante o seu evento.
1 VO 2 Max (também conhecido como o consumo máximo de oxigênio ou capacidade aeróbia máxima) é a capacidade máxima do corpo de um indivíduo para o transporte e utilização do oxigênio durante o exercício incremental, o que reflete a aptidão física do indivíduo. O nome é derivado de V - o volume, O 2 - oxigênio, Max - máxima.VO 2 Max é expresso como uma taxa absoluta em litros de oxigênio por minuto (l / min) ou como uma taxa relativa em ml de oxigênio por kg de peso corporal por minuto (ml / kg / min). A última expressão é freqüentemente utilizado para comparar o desempenho dos atletas de resistência de desporto.
2 Fartlek, significa "jogo de velocidade" em sueco, é um método de treinamento que combina formação contínua com o treinamento intervalado. A variável de intensidade e natureza contínua do exercício coloca estresse em ambos os sistemas aeróbios e anaeróbios. Ele difere do treinamento intervalado tradicional na medida em que não é estruturado. Intensidade e / ou a velocidade pode ser variada sempre, dependendo da vontade do atleta.  A maioria das sessões fartlek tem uma duração mínima de 45 minutos e pode variar de caminhadas para sprinting anaeróbio. O Treinamento Fartlek geralmente é associado à corrida, mas pode incluir q ualquer tipo de exercício.




quinta-feira, 14 de junho de 2012


Como o exercício afeta o cérebro: Idade e genética desempenha um papel importantíssimo nesse aspecto.

O exercício limpa a mente. Ele recebe o bombeamento de sangue e mais oxigénio é fornecido para o cérebro. Isto já é conhecido, mas David Dartmouth Bucci acredita que há muito mais acontecendo, além de um simples bombeamento de sangue. “Nos últimos anos há muitos dados sugerindo que alterações neurobiológicas vêm acontecendo - há muito mais que apenas mecanismos específicos do cérebro trabalhando aqui”, diz Bucci, professor associado do Departamento de Ciências Psicológicas e do Cérebro.
Através de seus estudos, Bucci e seus colaboradores têm revelado importantes e novas descobertas: Os efeitos do exercício são diferentes na memória, bem como sobre o cérebro, dependendo de quem esta se exercitando se um adolescente ou um adulto. Um gene identificado parece justamente indicar o grau que o exercício teria efeito benéfico. Isto tem implicações imediatas e importantes para o uso do exercício em potencial para intervenção em doenças mentais.
Bucci começou sua busca na ligação entre exercício e memória com déficit de atenção e hiperatividade (ADHD), uma das doenças psicológicas mais comuns na infância. Bucci preocupa-se justamente com a escolha do tratamento, o uso de medicação. "A noção de bombeamento de sangue em crianças cheias de psico-estimulantes em uma idade precoce é preocupante", alerta Bucci. "Nós francamente não sabemos os efeitos a longo prazo da administração de drogas em crianças com idade muito nova - drogas que afetam o cérebro – Assim, a busca por terapias alternativas se torna claramente importante”.
Evidências anedóticas de colegas da Universidade de Vermont colocaram Bucci na pista do TDAH. Com base em observações de crianças com ADHD em acampamentos de verão em Vermont, atletas ou jogadores da equipe de esportes, foram observadas e responderam melhor às intervenções comportamentais do que as crianças mais sedentárias. Enquanto os dados empíricos sistemáticos não foram tão convincentes, já a associação do exercício com uma redução de comportamentos característicos ADHD foram convincentes o bastante para Bucci. Acoplados com o interesse na aprendizagem e memória e suas as funções cerebrais subjacentes, Bucci e sua equipe de estudantes graduados e graduandos embarcaram em um projeto de investigação científica, investigando a ligação potencial entre o exercício e a função cerebral. Publicaram artigos que documentam os seus resultados, com o que há de mais recente já disponível na versão online da revista Neurociência. Bucci foi rápido em dizer que "ambas as equipes dos cursos de graduação e os alunos graduados foram responsáveis ​​por todo esse trabalho, não ele certamente." Michael Hopkins, um dos estudantes graduado no momento, foi o primeiro autor sobre estas pesquisas.
Logo no início, os ratos de laboratórios que demonstram memória com déficit de atenção e hiperatividade - como comportamento de que o exercício era capaz de reduzir esses níveis de comportamentais. Os pesquisadores também descobriram que os exercícios eram mais benéficos para os ratos fêmeas do que os machos, semelhante de como afeta diferencialmente meninos e meninas com ADHD.

Seguindo em frente, eles investigaram um mecanismo pelo qual o exercício parece melhorar o aprendizado e a memória. Este é o "fator neurotrófico derivado do cérebro" (BDNF) e está envolvido no crescimento dos cérebros em desenvolvimento. O grau de expressão do BDNF no exercício com animais correlacionados positivamente com a melhora da memória, e exercitado como um adolescente e efeitos de longa duração em relação ao a mesmo tempo de duração do exercício, mas feito como um adulto. "A implicação é que exercitar-se durante seu desenvolvimento como seu cérebro está crescendo, você estará alterando o cérebro em harmonia com as mudanças normais em seu desenvolvimento, resultando em ter inervações mais estáveis no cérebro para apoiar melhor coisas como aprendizado e memória", diz Bucci. "Parece importante exercitar-se nos primeiros anos de vida."
“O artigo mais recente de Bucci foi a mudança dos sujeitos da pesquisa de ratos para aplicá-los em seres humanos para tornar os estudos de exercício e memória mais próximos da realidade. Os indivíduos deste novo estudo foram graduandos de Dartmouth e os indivíduos recrutados na comunidade Hanover”. Bucci diz que, "a conclusão realmente interessante foi que, dependendo do genótipo da pessoa para esse fator trófico [BDNF], eles podem ou não colher os benefícios do exercício no aprendizado e na memória. Isto pode significar que você poderá prever quais crianças com ADHD, através do genótipo delas e olhando para seu DNA, quais responderiam ao exercício como um tratamento e quais não".
Bucci conclui que a idéia de que o exercício é ótimo para a saúde, não é uma enorme surpresa. "A questão interessante em termos de saúde mental é como o exercício afeta função cognitiva e funcionamento mental do cérebro." Essa é a pergunta que Bucci e seus colegas continuam a perseguir.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


A importância do monitor cardíaco nos treinos de corrida.


Como trabalho com corrida, muitas vezes me perguntam como fazer para mesurar a quantidade de calorias gastas num treino, ou mesmo qual a zona ideal de treino para queima de gordura. Professsor, se eu correr acima de 80% vai queimar músculo ou gordura?
Essas e outras questões podem e muito serem minimizadas com o uso de um frequencímetro ou monitor cardíaco.
Se você nunca soube a real finalidade de um monitor cardíaco ou não imaginava que o número de vezes que o seu coração bate esta diretamente relacionada à questão da perda de gordura, proteínas e carboidratos. Preste atenção neste post vou lhe dar informações que são imprescindíveis para que você entenda o real valor que temos que dar a esse equipamento.
É interessante antes saber que nem sempre, correr ou suar mais, será fator determinante em estar emagrecendo mais ou menos. Cada zona de freqüência cardíaca determinará onde queremos chegar e com que qualidade gostaria de encerrar o processo de emagrecimento. Existem as zonas de freqüências nas quais determinamos o substrato energético usado no instante momento do exercício, fazendo-se prevalecer em determinada zona de freqüência cardíaca de trabalho durante o exercício. Sabendo-se que emagrecer é diferente de perder peso, que é diferente de perder massa muscular e etc. Para termos um aproveitamento de qualidade nesse emagrecimento deve-se priorizar a faixa entre 65 a 85% da freqüência cardíaca máxima.
Orientados sobre essas questões, o monitor cardíaco é um instrumento bastante usado entre aqueles que praticam exercícios aeróbios, este nada mais é que um dispositivo de monitoração pessoal portátil que permite o indivíduo a aferir sua freqüência cardíaca em tempo real durante o exercício ou gravá-la para o seu uso posterior. Consiste em um relógio de pulso e uma fita a ser colocada na altura do peito.
Com seu monitor e com as informações indicadas acima como fazer pra saber a minha freqüência cardíaca máxima (FCM)?


O interessante nesses casos é que se faça a avaliação física completa com o teste de VO2 para saber qual a sua zona de freqüência que esteja relacionada diretamente ao seu condicionamento físico atual, para um melhor aproveitamento. Ou você pode ter a FCM através da fórmula (Karvonen e col., 1957)

FCM = 220 – Idade = Freqüência Cardíaca Máxima
1)      FCM x 65: Limite Mínimo
2)      FCM x 85: Limite Máximo

Assim, podemos exemplificar da seguinte forma, um indivíduo com 30 anos, terá uma FCM de 190bpm - FCM = 220 – 30 = 190bpm. Seguindo o exemplo acima, como zonas de treinamento temos: 190 x 65: 123 (65%) e 190 x 85: 161 (85%). Estes são limites correspondentes a zona alvo de treinamento aeróbio, sendo seguros para a prática de exercício. Para outras zonas de treinamento, um profissional poderá estar orientando de forma segura e prática o exercício.
Para entendermos um pouquinho mais do que falamos acima, vou apresentar pra você as “Zonas de treinamento”

50% a 65% da FCM: Esta é conhecida como zona de aquecimento, é confortável e mais fácil de ser trabalhada. É mais indicada para as pessoas iniciantes ou que possuem alguma indicação médica. Um bom exemplo para esta primeira zona seria a caminhada, apesar de criticada por não estar “dentro de uma zona de queima de gordura” e não queimar muitas calorias é suficiente para trazer muitos benefícios cardiorrespiratórios, mostrando uma excelente ajuda na diminuição da gordura corporal, pressão arterial e o colesterol. Além disso, diminui o risco de doenças degenerativas e pouco risco de lesão.
Obs: Nesta zona o tempo de atividade é muito grande sendo mais difícil queimar gorduras.

65% a 75% da FCM: Esta zona de treinamento é de grande influência na queima de gordura, correspondente a zona fitness 85% das gorduras podem ser oxidadas nessa zona de freqüência. Entre essas freqüências as gorduras são mobilizadas a serem usadas como fonte de energia pelos músculos. Obtêm se maiores benefícios cardiorrespiratórios. Como 85% das calorias queimadas são provenientes da gordura, esta é a zona preferida para aqueles que querem ficar mais esbeltos e sarados, com percentuais de gordura mais baixos.
Obs.: Diferente da primeira zona de exercício, esta é uma zona onde a duração do exercício não precisa ser tão grande, sendo aceitável de 30 a 40 minutos para uma boa queima de gordura.

75% a 85% da FCM: Esta é uma freqüência muito boa para quem está treinando pensando em um bom rendimento para provas de endurance ou resistência – Maratonas, provas de ciclismo, futebol, hugby, etc. Nesta zona de treinamento a capacidade funcional é priorizada e há uma grande melhora como exemplo podemos citar a oxigenação corporal, ventilação pulmonar, aumento do vigor físico, vasos sanguíneos e da quantidade de sangue circulante. Diminui os batimentos cardíacos em repouso. Isso significa que a sua condição física estará melhor, tanto o sistema cardiovascular quanto o cardiorrespiratório, melhorando sua saúde e principalmente a do coração.
Obs.: 50% das calorias queimadas nesta zona de treinamento denominarão do uso da gordura e os outros 49% dos carboidratos.

85% a 95% da FCM: Conhecida como zona de performance está destinada a benefícios que melhoram o VO2 Máx*. Além da melhora do sistema cardiorrespiratório, ainda melhora a tolerância do ácido lático, o que representa uma melhora na resistência muscular e você não se cansará tão facilmente. Mas infelizmente com relação à queima de gordura essa zona de treinamento não é tão benéfica assim, pois 85% das calorias gastas nessa zona são carboidratos.
*quantidade máxima de oxigênio que o organismo consegue absorver para realizar o exercício

95% a 100% da FCM: É uma zona de esforço máximo. É uma zona que poucos conseguem ficar muito tempo nela. Esta é uma zona onde para se treinar deve estar em ótima forma física. Geralmente é usada para treinamentos intervalados em até três minutos de estímulo, usando zona aeróbia e anaeróbia.
OBs.: 90% das calorias gastas vêm dos carboidratos.

terça-feira, 5 de junho de 2012


Cientistas sugerem que as bananas são tão benéficas quanto às bebidas esportivas.


Segundo especialistas da Appalachian State University de Performance Humana, as bananas têm sido uma fonte favorita de energia para atletas de resistência e de lazer. Bananas são fontes ricas de nutrientes como potássio e outros, e são fáceis para os ciclistas, corredores ou praticantes de caminhada transportá-la. Uma pesquisa realizada no Laboratório de Appalachian State University de Performance Humana do Kannapolis situada no campus de pesquisa da Carolina do Norte (NCRC), revelaram os benefícios adicionais dessa fruta. O pesquisador Dr. David C. Nieman, diretor do laboratório de performance humana e membro da Faculdade de Ciências da Saúde faculdade na Appalachian, disse que queriam ver o que poderia ser mais benéfico, o uso da banana ou o consumo de uma bebida esportiva contendo carboidratos, durante um exercício de ciclismo intenso. Segundo relatado, pelo Dr. David C. Nieman, eles descobriram que o desempenho foi o mesmo, para ambos os ciclistas, mas foi observado também que houveram várias outras vantagens para aqueles que consumiram bananas.
Segundo mostra o estudo, as bananas forneceram aos ciclistas os antioxidantes que não são encontrados nas bebidas esportivas, bem como um grande recurso nutricional incluindo potássio, fibras e vitamina B6. Além disso, as bananas têm uma saudável mistura dos açúcares que as bebidas esportivas não possuem.
Para o estudo, os ciclistas treinados consumiram um copo de bebida com carboidrato ou metade de uma banana a cada 15 minutos, durante uma corrida de estrada de 75km simulados com duração de 2,5 a 3 horas. As amostras de sangue foram retiradas dos ciclistas antes e após o exercício e foram analisadas ​​no Laboratório Metabolomics NCRC para mais de 100 metabolitos, que são moléculas associadas com o metabolismo. Segundo os pesquisadores "As Bananas vêm pré-embalados com fibras, nutrientes e antioxidantes", acrescentando ainda que esta pesquisa se estende a qualquer tipo de exercício.
"A modalidade de exercício não é o problema. Eu acho que existe uma grande quantidade de atletas que não gostam de fazer uso de bebidas desportivas carboidratadas, que são essencialmente água com açúcar aromatizado", disse ele.
"Esse tipo de pesquisa mostra que podemos ter fontes de carboidratos mais saudáveis ​​antes e após o exercício e que irão dar o mesmo suporte e desempenho atlético como uma bebida esportiva", segundo Nieman.

Ótima tarde à todos!!!