segunda-feira, 30 de abril de 2012



EXERCÍCIOS AERÓBIOS E SEUS BENEFÍCIOS

Os Exercícios Aeróbios são aqueles que aumentam o consumo de O2 (oxigênio) e as freqüências cardíacas e respiratórias devido a necessidade de gerar energia muscular para o exercício e/ou movimento. Esses exercícios são caracterizados por ter uma duração longa e contínua, porém com baixas e moderadas intensidades. Temos na caminhada, corrida, natação e ciclismo exemplos de exercícios aeróbios.
Os Exercícios Aeróbios são extremamente importantes no processo de queima de gordura, ajudando a eliminar alguns quilinhos indesejáveis, aumentam a resistência, já que fortalecem a capacidade cardiopulmonar, aumentando a resistência; Ajudam no combate ao estresse e ansiedade, melhorando também a sua noite e o humor devido justamente ao aumento da liberação da serotonina; e fortalecem também o sistema cardiorrespiratório e imunológico.

O EXERCÍCIO AERÓBIO E A QUEIMA DE GORDURA
Quando praticamos os exercícios aeróbios, ocorre nas células musculares um consumo maior de oxigênio para produção de energia. Se compararmos ao Exercício Anaeróbio, que é caracterizado por ter uma duração menor e intensidade maior, o corpo acaba utilizando outro tipo de energia como fonte que, neste caso, o organismo quebra o ATP (que são pequenas molécula que armazena energia no músculo e que são utilizadas justamente em pequenos períodos ou em estado de alerta) que existe em estoque dentro das células musculares e só depois passa a utilizar a glicose existente no corpo para continuar o exercício. Já  nos Exercícios Aeróbios, que são de menor intensidade e prolongados, o corpo exigirá mais energia, porém vai ter um tempo muito maior para produzi-la. Neste processo a glicose se transforma em ácido pirúvico entrando na mitocôndria (uma estrutura da célula) e produzindo a enzima Acetil-CoA, que por fim, em contato com o oxigênio, que provem da nossa respiração, produzem mais ou menos dezoito vezes mais ATP do que os exercícios anaeróbicos. Mas, como a glicose é uma substância vital para o funcionamento do cerébro, o corpo evita utilizá-la em grande quantidade, passando a utilizar às moléculas de gordura para produção de energia. Por isso, o exercício aeróbico consome não só a gordura dos músculos como também a de outras partes do corpo.

OUTROS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
  1.      Fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração.
  2.   Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco.
  3.    Tonificação da musculatura.
  4.    Diminuição da pressão arterial.
  5.    Elevação do número de células vermelhas do sangue.
  6.   Melhoria da circulação sanguínea.
  7.   Elevação das reservas de energia nos músculos, o que aumenta a resistência.
  8.   Aumento do fluxo sanguíneo nos músculos.



AUMENTANDO O METABOLISMO
Muitas vezes achamos que o exercício aeróbio não queima as calorias necessárias e que outros tipos de exercícios ou mesmo outras atividades são melhores ou mais extenuantes, então achamos que seria melhor um ou outro que o aeróbio, mas a verdade é que os exercícios moderados aumentam o metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante muito tempo depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício é o maior responsável pela queima de calorias. Por isso é necessário descansos. Quem nunca observou que ao fazer exercícios aeróbios por um período mais longo sente que seu peso estabiliza e não decresce mais, mesmo dando continuidade aos mesmos, e quando se decide parar por uma semana ou duas sente que o peso esta diminuindo, porque os resíduos do exercício estão sendo processados e eliminando os quilinhos a mais.

MANTENDO A MASSA MUSCULAR

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de massa muscular que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder massa muscular e reduzir sua habilidade de queimar gordura.
Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.
Além de todos esses benefícios, os exercícios aumentam a queima de gordura corporal fazendo com que essa queima seja mais eficiente. Os músculos possuem certo tipo de enzimas específicas para queima de gordura e apenas para elas. Pesquisas sugerem que as pessoas que se exercitam regularmente aumentam essas enzimas musculares.
Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

sexta-feira, 27 de abril de 2012







ESTUDO MOSTRA QUE RISCO DE PARADA CARDÍACA EM MARATONISTAS É BAIXO . Apesar dos números de casos está aumentando.


Mas, segundo um novo estudo investigando 10 anos entre maratona e meia maratona de corridas nos EUA, o risco de parada cardíaca em corridas de longa distância é bastante raro. (É como o típico efeito de acidente de avião: Ambos os eventos, embora inegavelmente trágico, são relatados tão amplamente preciso, porque eles são raros.)

O relatório, publicado apenas na versão online do New England Journal of Medicine, analisou o número de casos de paradas cardíacas em corredores participantes de maratonas e meia maratonas, a partir de 01 de janeiro de 2000 até 31 de maio de 2010. Dos 10,9 milhões de corredores, apenas 59 deles sofreram parada cardíaca.
Em outras palavras, "maratonas e meias maratonas estão associados a um baixo risco global de parada cardíaca e morte súbita", escrevem os autores do estudo. Uma equipe liderada pelo Dr. Aaron Baggish, um cardiologista Hospital Geral de Massachusetts a parada cardíaca, por sinal, é diferente de um ataque cardíaco. Isso acontece quando uma arritmia, ou batimentos cardíacos anormais, fazem o coração parar de bater e isso pode causar a morte em poucos minutos se a pessoa não receber atendimento médico.
Este é um estudo muito cuidadoso, e começa a dar uma visão um pouco maior sobre quem são essas pessoas, diz o Dr. Paul Thompson, um cardiologista do Hospital Hartford em Hartford, Connecticut, que Baggish ajudou com o relatório, e estudou a ligação entre a corrida e os problemas cardíacos. Os homens são os mais propensos a sofrerem parada cardíaca durante uma corrida de longa distância, especialmente os mais velhos. O estudo mostra que de fato os homens entre os 51 e 59 anos, são os mais atingidos. Na população em geral, a parada cardíaca afeta os homens duas vezes mais que as mulheres, sendo que a maioria deles tinha algum tipo de histórico cardíaco, ainda não diagnosticado. Na maioria eles tinham cardiomiopatia hipertrófica, uma condição caracterizada por um espessamento muscular do coração, o que torna mais difícil para o coração bombear o sangue.

Mas a taxa de parada cardíaca em maratonas, por enquanto é baixa, mas está aumentando: O estudo constatou que 0,71 dos casos para cada 100.000 corredores de 2000 a 2004, comparado a 2,03 por 100.000 de 2005 a 2010. Claro, isso provavelmente se dá por conta da transformação que a maratona sofreu nos últimos 10 anos. 

Por exemplo, em 2010, cerca de dois milhões de americanos correram maratonas ou meias maratonas - comparado com menos de um milhão de pessoas que correram essas mesmas distâncias em 2000. E, observando a média dos tempos de chegada de algumas das corridas mais populares do país, como a Maratona de Chicago, que teve 45.000 participantes em 2011 - torna-se mais claro ainda que corredores não profissionais estão participando a cada vez mais. Na corrida deste outono, o tempo final médio era 4:40:34, que é quase 20 minutos a mais do que o tempo médio de chegada dos outros 2000 participantes com o tempo final de 04:21:46. 

"Ao contrário de atletas profissionais que passam por um processo de seleção muito rigoroso, nós não temos esses tipos de exames antes dos treinamentos para uma maratona ou meia maratona. Nós simplesmente começamos", diz Dr. Kousik Krishnan, cardiologista da Rush University Medical Center, em Chicago, especializado em eletro fisiologia cardíaca e morte súbita e que fez 10 maratonas desde a sua primeira em 2003. 

Thompson explica que um dos grandes debates entre os cardiologistas é saber se todos os que querem correr uma maratona devem ser submetidos a um teste ergométrico, para examinar cada pessoa com a sua respectiva condição cardíaca, por exemplo, cardiomiopatia hipertrófica. Muitas vezes, a resposta é "não", porque tais testes podem voltar com resultados falsos positivos. "Mas este estudo sugere que pode ser útil para pessoas que vão correr maratonas", diz Thompson. 

Se você já correu uma meia ou uma maratona, ou você está treinando para a sua primeira agora? Procure um profissional capacitado para que te oriente nos treinos e um cardiologista para saber das suas reais condições. 

“Não se esqueça que para se obter sucesso é necessário antes de dedicação e esforço um planejamento. A sorte de um campeão pode e deve ser treinada” – Jorge Brito.

Fonte: http://todayhealth.today.msnbc.msn.com


quinta-feira, 26 de abril de 2012





Estudo sugere que as folhas verdes ajudam a prevenir danos causados ​​por exercícios de alta intensidade.

Um estudo realizado pela Unviersidade de Napier e Universidade de Ulster em Edimburg, sugere que comer folhas verdes ajudam a prevenir danos causados ​​por um treino de alta intesidade.
Pesquisadores descobriram que ricos antioxidantes encontrados no agrião pode aliviar o stress natural oriundos de um treino Físico de alta intensidade, seja ele qual for, ou na esteira ou em um treino de musculação. E descobriram também que os participantes que não comeram agrião, mas que comeram vegetais folhosos, apenas duas horas antes do exercício de alta intensidade tiveram os mesmos níveis de proteção.
Embora o exercício moderado e regular seja conhecido por ser bom para nós, o aumento da demanda em nossos corpos pode causar danos ao nosso DNA.
De acordo com este novo estudo, comer agrião pode prevenir alguns dos danos causados ​​pelo exercício de alta intensidade e ajuda a maximizar os benefícios de um treino forte.
Os resultados do estudo foram publicados no British Journal of Nutrition. O líder do estudo Dr. Mark Fogarty, da Escola de Edimburgo Napier da Vida, Esporte e Ciências Sociais, disse que apesar de estarmos conscientes de quão bom exercício pode ser para os nossos corpos, seja na esteira, levantando pesos ou fazendo treinamentos de alto nível de pode ter que pagar por isso. O aumento da demanda sobre o corpo para a energia pode criar uma acúmulo de radicais livres que podem danificar o nosso DNA.
"O que descobrimos é que consumir uma quantidade relativamente pequena de agrião por dia pode ajudar a elevar os níveis de vitaminas antioxidantes importantes que podem ajudar a proteger nosso organismo, e nos permitir desfrutar dessas recompensas de se manter em forma. É um passo interessante para o em desenvolvimento desportivo e a pesquisa de nutrição."
Dez homens saudáveis, com idade média de 23 anos, participaram do estudo. O estudo teve duração de oito semanas, cada um deles recebeu 85 gramas de agrião - um saco pequeno - e lhes foram pedidos que participassem de exercícios de altos níveis na esteira. Outro estudo paralelo, também de oito semanas, foi feito sem consumo nenhum de agrião para maximizar o controle. Os pesquisadores também testaram se as propriedades de proteção de agrião foram afetadas pela regularidade do consumo.
Dr. Fogarty disse: "Nós colocamos os participantes para fazer tiros curtos intensos e descobrimos que aqueles que não comeram agrião tiveram danos maiores do que aqueles que comeram. E o que também foi fascinante é que o efeito de comer agrião, não foi suficiente para um acúmulo crescente em nosso organismo. Aqueles que comiam o vegetal, duas horas antes do exercício, tiveram os mesmos benefícios que aqueles que haviam consumido o vegetal durante oito semanas. "


quarta-feira, 25 de abril de 2012





Corrida e Lombalgia: Como fazer para evitar.

Quando falamos em atividade física como a corrida sempre tem um ou outro amigo reclamando de dores nas costas ou que tem um leve incômodo na região lombar. A corrida é uma atividade que depende da ação da musculatura do tronco para manter a coluna numa postura adequada durante um determinado período de tempo. A dor lombar ou lombalgia é um sintoma freqüente na população geral, sendo uma queixa comum entre corredores. Segundo o médico ortopedista Arthur Telini, especialista em traumatologia do esporte e integrante do Grupo de Estudo do Joelho de Campinas, elucida que entre 60% e 90% da população, terá pelo menos uma vez, um episódio de dor lombar no decorrer da vida. Entre os corredores, mais uma vez, isso se torna mais freqüente devido à modalidade ser um exercício de impacto e de longa duração.
Com a evolução do esporte que hoje é praticado por milhões em todo mundo. Além de correr os corredores ainda fazem musculação, se enquadram como trabalhadores comuns que passam muito tempo em pé ou mesmo sentados. Sozinha a corrida ou a musculação não ocasiona problemas lombares. O que acarreta são posturas inadequadas no trabalho e/ou no lazer e por isso nunca é demais lembrar: não adianta o corredor fazer tudo certinho na corrida e na musculação, se durante o resto do dia faz tudo errado. Ou seja, senta todo torto, não observa as regras de ergonomia diante do computador, não faz as pausas necessárias e, como se ainda não bastasse, dorme de forma irregular em colchões e travesseiros ruins, com posturas inadequadas.
A coluna lombar funciona como uma ponte de transmissão de forças entre os membros inferiores e o tronco, fazendo movimentos básicos de flexão, extensão e rotação, mantendo a postura ereta na corrida exigindo atividade constante dos grupos musculares lombares e dorsais. Ainda segundo Artur Telini as causas mais comuns das lombalgias são mecânicas, mas podem ser provocadas também por distúrbios dos discos intervertebrais, por lesões osteo-musculo-ligamentares, reumáticas e secundárias a doenças (infecções, tumores). E especialmente para os corredores, alguns fatores contribuem para o surgimento dessas lombalgias, como o desequilíbrio das forças entre os grupos musculares flexores e extensores do tronco; cargas repetidas ou excessivas na coluna lombar; vícios de postura durante a corrida; menor flexibilidade nos grupos musculares do tronco e membros inferiores; intervalos curtos de descanso entre treinos; fadiga muscular; aumento do treinamento; além de treino em pisos rígidos e tênis inadequado.
A atividade física sempre foi muito benéfica, mas precisamos ficar atentos as lesões que decorrem do exercício, por isso é importante que façamos um aquecimento adequado alongando bem a musculatura antes e depois dos exercícios. Além disso, o fortalecimento de algumas musculaturas chaves como o abdomêm, as costas, a pelve e as coxas podem reduzir e muito o risco de uma lombalgia, ajudando o corpo a trabalhar de uma forma harmônica, melhorando a postura, não só durante o exercício, diminuindo o estresse sobre a coluna.. A flexibilidade tem um papel importante nesse processo diminuindo o aparecimento dessas lesões.
Enfim, as possíveis lesões que a corrida pode trazer são microtraumáticas e de desenvolvimento lento, que progridem até se tornarem incapacitantes. Esteja sempre contato com seu treinador e, em caso destas dores persistirem, consulte um médico especializado.

Fontes utilizadas: Bhrace, Webrun, Contra-relógio e Google